quarta-feira, 4 de julho de 2012

Negação interna

“Mais doido do que uma salada de frutas”

Quando a gente gosta, a gente mente.
Eu nunca minto. Nunca.
Só quando gosto.

Quando a gente gosta, mente.
Mas eu não minto, nunca.
Só quando gosto.

Minto ou omito?
Se omito que gosto, minto.
Então eu minto.

Só quando gosto.
Quando a gente gosta, a gente mente.


*

Diagnostiquei que é melhor não falar.
Se não, pode escoar.
Tenho medo de arriscar um pensamento,
uma ideia,
E gastá-la, sem se quer tê-la desenvolvido.
Tenho medo que ela não aconteça,
por ter quebrado o pacto do silêncio
com o destino.

*

Fiz uma conta, uma operação matemática com minhas frases – sempre faço, aliás. Coloquei todas as frases, orações e textos, um em cima do outro, como em um varal matemático.
Então, somando e subtraindo, achei todas as palavras em comum que nele havia.
Fiz o mesmo com um dos meus autores favoritos.
O resultado? Mostro no próximo post.



Barbara

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