terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Feminismo, Femismo e Câncer de Ovários.

Está ai um tema que eu não sei muito o que fazer com ele; por onde guiá-lo ou como ser partidário. Para os marinheiros de primeira viagem adianto que a diferença entre Femismo e Feminismo, grosseiramente, é a seguinte:
Femismo está para o Machismo. É apenas o outro lado do espelho; “o lugar do homem é no tanque”, a supremacia feminina. Já o Feminismo é a luta pelos direitos iguais; os sutiãs queimados e quem sabe até a Beyoncé.
Contudo a discussão aqui não é essa, mas sim um “pequeno problema gravíssimo” no atual Feminismo. Como tudo o que temos, este também está sendo levado ao radicalismo; é um homem levantar um contraponto à uma mulher numa discussão – onde os temas nem englobem sexo – que este recebe o grito: “Machista!” – Calma, gente.
Eu não estou defendendo o Machismo, mas tudo deve ser tratado com muita atenção.
Machismo e Femismo estão ultrapassados, assim como uma Feminista radical. E não acabam ai minhas questões; moças, sejamos francas: Quantas de nós não somos duronas em dezenas de aspectos, por mil motivos? E até onde isto nos beneficia? Mulheres perdendo a feminilidade, é isto o que está acontecendo.
E todas dizem que está tudo bem, porque não ligam para aquilo ou que são assim mesmo.
Isto começa em negar a maquiagem e a manicure, e vai até ser homem e mulher ao mesmo tempo. Mulheres lindas, bem sucedidas, independentes, invejadas por outras mulheres, mas que não sabem ser mulheres. Ou seja, solteiras.
Não é crime estar solteira. Mas até quando é bom? E não estou falando, de mudarmos nós mesmas para conquistar um parceiro, mas de não os amedrontarmos.
A questão final é: Nos perdemos, e não nos culpo. É muito difícil, num mundo de hoje, onde “todo mundo pode”, ser mulher – hetero ou homossexual. Se não somos independentes; tadinha, mulherzinha, parada no tempo, sofredora.
Se somos independentes, causamos medo, e viramos um homem em potencial – o que é provado hoje pela medicina ser a grande causa de câncer no seio e nos ovários.
Temos que achar um equilíbrio moças: Onde fazemos tudo o que nos faz bem, sem medo de assumir uma feminilidade e parecer frágil, constituirmo-nos fortes, mas sabendo até onde nos compete.
Não tenho a fórmula, sofro disso como 99% das mulheres sofrem. Cabe nos dedos de uma mão, a quantidade de mulheres que eu conheço que alcançaram este equilíbrio.

Creio que o importante é conseguir abrir o pote de palmito sozinha, mas fingir que não consegue e pedir com carinho para que ele faça para você. Não é fingir, mas entender.

Boa sorte moças.

ps: este post não contém comentários racistas, machistas, homofóbicos ou de qualquer outra natureza.


Barbara

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