quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Da importância da troca de conhecimentos

Hoje, é muito comum vermos por ai associações que não são, por sua vez, muito comuns. Associações e referências que parecem, a princípio, não ter nada a ver. Podemos vê-las em filmes, livros, comentários, discussões no cotidiano, quadros, músicas, qualquer coisa.
Geralmente as qualificamos como errôneas, banais e ofensivas. Principalmente se englobam um conteúdo que é do nosso gosto e outro que não, por exemplo: Catolicismo nos livros de André Vianco; ou Xamanismo com elementos na música do Led Zeppelin; e por assim vai. – não continuo a exemplificar, pois todos seriam originários da minha cabeça, logo, sem grande variedade.
Contudo, se alguma vez nos propomos a estudá-los – não falo academicamente, mas de apenas pensarmos no assunto descompromissadamente –, geralmente concordamos com a analogia feita, percebemos que ela faz algum sentido e não compreendemos como não vimos aquilo antes.
Em contrapartida, também não conseguimos imaginar como aquela pessoa conseguiu fazer aquela ponte, até então, inimaginável. Pontes que unem assuntos, muitas vezes, de espaços temporais e geográficos infinatamente distantes.
Assim, os assuntos que agora possuem uma íntima ligação – a partir dessa nova associação ou analogia – só podem tê-la, se possuírem um denominador comum. Ou seja, pontos contidos dentro dos dois temas. O denominador comum de todas estas associações são as próprias pessoas que as fazem. Por exemplo:
Eu posso falar pra vocês que: Loucura – Stephen King – Verde – Tambores - Lua; tratam da mesma coisa. E não de forma abrangente, mas em pontos específicos e bem claros. E vocês podem apostar que se eu explicar, irão de concordar comigo. Não porque tenho boa lábia, mas porque de fato eles falam. E só eu – ou não – fui descobrir isto agora, porque eu sou o denominador comum de tudo isso.
Daí, das coisas terem infinitas possibilidades de estarem relacionadas. Infinitas possibilidades verdadeiras, das quais só podemos descobrir se outra pessoa nos dizer e apontar.
Aproveitemos o que nos é apresentados, porque pode modificar nossas vidas como nunca imaginamos. E não hesitemos em fazer nossas comparações e pontes, pois não é porque eu não sou uma doutora no assunto, que eu não sei o que estou dizendo. Se se revelar da minha essência, não há porque de ser falso.


Barbara

2 comentários:

  1. Porque será que acho que essa comparação do Stephen King é a primeira a aparecer em sua mente?

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  2. Quem sabe será obra da Tartaruga...

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