encarar tudo como algo "à deriva"
como se todo conflito fosse um acidente
Há pessoas que se parecem conosco e há pessoas que se moldam a nós.
Estar atento a não moldar ninguém a nós mesmo é quase que um de ver do bom senso.
A culpa é de ambos os lados; daquele que encoraja o outro a se nivelar igual a si, e daquele que se dissolve em favor de não causar atritos e ranhuras no outro.
Isto não é se doar, não é ser parecido, não é ceder.
É apenas... não ser.
Quem é parecido não é igual, o que só torna tudo mais rico.
Continuo; igual não é só igual nos gostos, mas nos fracassos também. Como crescer com sempre os mesmos fracassos e desesperos a sua volta?
Os opostos não se complementam. Mas os parecidos sim, se encaixam.
E que graça é provocar atritos no outro ou ‘intemperizá-lo’! Fazer isto com sinceridade, longe da esfera do imperialismo e da arrogância chega a ser gracioso. E mais bonito ainda é, deixar-se intemperizar, calejar, lixar, arrancar, alisar, amornar...
Assim, sem fim.
Barbara
Simples e puro...
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