quinta-feira, 22 de março de 2012

Acordei cansada

Eu não sei fazer Haikais
sempre acho que é mentira,
se alguém os faz.


Costureira de prega.
Costureira de santo, dos nossos amores e salvação.
Vive dizendo cas coisa vão melhora, cos conforto vão chega, mas ca vida é dura, e é bom essa gente se cuida.
É cos pé descalço, as renda arregaçada do vestido, e as carne de cima do joelho me vendo.
Ela conta, canta.
Ela encanta a gente cas suas ideia.
O conforto escondido nos santo!
Quem diria? E num é que deu certo mesmo?!
Uma ajeitadinha aqui, uma mudancinha lá, e Deus nos mandô tudo ca gente tava picisando, tudinho, tudinho, tudinho escondido nos santos.
Nunquinha que os homi ia adivinha, ah num ia mesmo.
A gente foi malandro isso sim, fingimo que acreditava cos santo faz tudo sozinho, ca gente num picisa fazê é nadinha...
Demo o bote! Num esperamo santo ninhum!
Colocamo tudinho dentro deles, e saímo dali!
Ah... Ah costureira ficou tão feliz... Vou guarda o sorriso dela aqui no peito.'


 
Me dá uma levantadinha pra eu poder ver direito. Pra eu poder espiar esse mundo com os dois olhos...
Ninguém pode me impedir. Não do jeito que eu to rendendo, não. To dando caldo pra tudo quanto é suco...
Faço parte de tudo isso agora! Sou um pedaço do mundo, dos continentes, das árvores, das águas, de tudo.
To trabalhando o suficiente para não me deixarem de fora! Quando tudo começar, eu quero é mais estar lá pra ver.


Barbara

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